DIA DA FAMÍLIA



Olá! Todo mundo sabe da importância que nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e outros parentes tem em nossas vidas. Juntos eles formam a nossa família, e hoje é o dia em que se comemora essa importante instituição!

8 de Dezembro

A família é o primeiro grupo a que pertencemos, é a primeira sociedade em que somos incluídos. É a partir dela que adotamos nossos padrões e que formamos nossa identidade. Apesar disso, os modelos de família mudaram bastante ao longo do tempo. Na Idade Média, as famílias eram extensas e as crianças de sete anos já eram tratadas como adultos: as meninas aprendiam os afazeres domésticos e os meninos, algum ofício profissional. A função da família era assegurar a transmissão da vida, dos bens e dos nomes, o que não implicava naturalmente em educação e envolvimento afetivo.

No Brasil, na época da colonização também não era diferente. A família era extensa e os casamentos eram arranjados conforme interesses. O papel de cada membro da família era diferente do que é hoje. O pai, antigamente, tinha três funções: cuidar de sua mulher, governar os criados e cuidar para que os filhos multipliquem os bens conseguidos.

Acredita-se que o cerne da família como conhecemos hoje, tenha nascido a partir do amor romântico cultivado na Europa no século XVIII. Com o fortalecimento da burguesia, a família foi distanciada da sociedade e os padrões de intimidade foram estabelecidos. Aos criados foram reservados cômodos separados e iniciou-se uma maior preocupação com a formação pessoal, moral e espiritual da criança. Uma nova afetividade passou a caracterizar a família moderna. Surge então a família nuclear burguesa.

Apesar de esse ainda ser o padrão atual, podemos perceber algumas mudanças. Nem sempre os homens sustentam a casa, a mulher não ser restringe mais às tarefas domésticas, que agora são partilhadas por muitos homens. Também é comum vermos crianças apenas com o pai ou com a mãe e isso deixou de ser um grande problema, como era visto no começo do século.

MAS VEJAMOS ESSE ASSUNTO PELA VISÃO BÍBLICA

- FAMÍLIA: PROJETO DE DEUS

“...e sois da Família de Deus” – Efésios 2.19



Esse é o tema anual em nossa Igreja. A sociedade conhece uma caricatura de família, onde não há compromisso de palavra, de votos, de respeito, de solidariedade, de companheirismo; a família tem se tornado um grupo de poucas pessoas que moram no mesmo lugar, sem diálogo, sem misericórdia, sem tempo em comum, onde predomina o individualismo - cada qual tem seus interêsses pessoais, seus prazeres, seus amigos. Enfim, são famílias sem amor e sem Deus! Esse não é o modelo divino. O Projeto de Deus está descrito na Bíblia Sagrada. Através dos Pequenos Comentários procuramos abordar, diariamente, alguns aspectos da Família, segundo o coração de Deus. Nas 2ªs. e 3ªs. feiras, destacamos as bênçãos divinas para a família; nas 4ªs. e 5ªs. feiras são levantados problemas que abalam a família; nas 6ªs. feiras são destacadas as promessas de Deus; nos sábados são apresentadas famílias da história bíblica, como exemplo para todos nós; finalmente nos domingos a abordagem é a Igreja como a Grande Família da Fé. Que Deus abençoe nossas famílias! Rev. Carlos Aranha Neto






  • FAMÍLIA: OBRA DE DEUS


– Deus Inicia a Família: Cria o Homem – Gênesis 2.4-7

Iniciamos hoje uma abençoadora e desafiante caminhada através dos conceitos eternos da Sagrada Escritura, sobre a “Igreja de Cristo e a Família Cristã”. Doze sub-temas serão estudados durante 365 dias. Cada comentador, o fará buscando em oração a orientação do Espírito Santo, a fim de que, a exposição proposta, seja enriquecedora e prática àquele que em atitude devocional, busca diariamente alimento para sua alma. A criação do homem se deu de modo assombrosamente maravilhoso (Salmo 139:14). Deus o criou à Sua própria imagem e semelhança, concedendo-lhe atributos especiais, como a nenhuma outra criatura (Gênesis 1:26-28). A capacidade de amar a Deus, em resposta ao amor de Deus, através da livre vontade, bem como o domínio sobre as demais criaturas, eram atributos especiais ainda no Éden. Mesmo depois da queda, amar e dominar continuam a fazer parte da natureza humana. Em absoluto equilíbrio, Deus exigi que o homem ame sua esposa, sua família e sua Igreja. Você, esposa, tem agradecido a Deus por ter-lhe dado seu marido? Prepare um cartão para ele nesta semana, diga-lhe o que você aprecia nele e o quanto é importante para você. Em Jesus Cristo, a condição para amar, nos é restituída (Romanos 5:5). MTT (Rev. Marcos Tadeu Torres)



Bênção do Amor Eterno de Deus à Família – Jeremias 31.3

João nos ensina que Deus é amor (I João 4.8). Por isso o amor de Deus se espalha por sobre toda sua criação, que abrange tanto a criação da natureza quanto à criação do homem e da mulher. Ao considerar esta obra magnífica, única e exclusiva, Deus achou tudo muito bom (Gênesis 1.31). Assim o amor e a bondade de Deus estão presentes na criação da família. Neste sentido, ao criar homem e mulher, Deus determinou que fôssemos fecundos e nos multiplicássemos (Gênesis 1.28), isto é, nos constituíssemos em família. Após a queda, quando nos elegeu, e nos redimiu e nos constituiu família de Deus adotados em Cristo, o fez em amor (Efésios 1.4-6). Esse amor e essa benignidade são eternos (Jeremias 31.3) e são bênçãos de Deus derramada sobre a família. HLM (Rev. Hugo de Lima e Moura)



– Bênção do Plano Divino para Vida – Gênesis 2.16-20

A família foi designada por Deus como “unidade básica da sociedade, a célula mãe”. Deus é o arquiteto da família e ela é o Seu plano para essa vida. No texto sugerido Deus determina sua formação, organização e funcionamento. Ao instituir a família nosso Pai Celeste teve o propósito de estabelecer um ambiente em que as pessoas pudessem se desenvolver, crescer e amadurecer de modo íntegro e saudável, tendo Deus como ponto central. Cada ser humano tem necessidades que só a família pode preencher. Ela é a força para nossa vida. É no ambiente familiar que se desenvolve características e habilidades como identidade equilibrada, responsabilidade, maturidade física e intelectual, e crescimento espiritual. Família: bênção de Deus para o crescimento e desenvolvimento do homem. CHL (Cíntia Helena Lima)



– Falta de Sobriedade – I Pedro 5.8-11

A prevalência da sobriedade no cultivo da personalidade cristã, não deve surgir eventualmente, mas deve ser constante. A oscilação entre o ser e o não ser, às vezes, emperra nessa última cláusula (o não ser) e a negatividade prevalece, embaraçando tudo, no princípio, no meio e no fim. Os danos conseqüentes se abatem sobre nós. As indagações irrompem em todos os nossos sentimentos e a nossa consciência pergunta com voz angustiada: “Onde foi que eu errei?” Para alguns, a vigilância constante tira dos seus sentimentos o prazer de flutuar, ou seja, de não se preocupar demasiadamente com nada. Vale mais a pena correr o risco de ser abatido sobre o pântano das decepções, submergindo-se no barro totalmente, do que ficar atento o tempo todo. A pergunta que remanesce é: “Quando é que vamos aprender a viver cercados das circunstâncias comuns a este mundo de pecados?” AOB (Rev. Amílcar Ovídio Borba)



– Falta de Visão do Mandato Social – Gênesis 2.21-24

Mandato social é a ordem, dada por Deus, de constituição da primeira família e de perpetuação desse vínculo como aliança, ou seja, compromisso com Deus e compromisso dos membros da família entre si. Esse compromisso é o de fidelidade e o da promoção do bem comum pela família em seu próprio favor. A falta de entendimento de que a família é obra e vontade de Deus tem resultados desastrosos. Os valores do presente século são de materialismo e individualismo. Esses valores invadem a família, ocasionando relacionamentos calcados em egocentrismo que substitui os laços de amor, fidelidade e comunhão. O que ocorre é a predominância de interesses próprios, em lugar dos interesses que promovem a edificação da família em amor a Deus e ao seu mais próximo. O resultado é isolamento, carência afetiva. A lei áurea, do amor a Deus e ao próximo, tem de ser praticada, em primeiro lugar, dentro de casa (Mc 12.28-34). RLM

(Roseli Lima e Moura)



– Promessa de Paternidade – Gênesis 17.4-8,20

A palavra de Deus tem uma força tão grande que quando ela é pronunciada tem peso de uma promessa soleníssima. Nesse sentido, quando Deus disse a Abraão “Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações”, tal palavra de Deus foi cumprida integralmente em Jesus Cristo. Todos aqueles que compartilham da mesma fé abraâmica são herdeiros dessa promessa de Deus a Abraão. Deus, ao prometer a Abraão uma posteridade numerosa, como as estrelas do céu ou como o pó da terra, já afigurava claro, desde o livro de Gênesis, que Abraão seria o patriarca espiritual de todos os crentes, judeus ou gentios igualmente. Creiamos, pois, no Deus que nos vivificou quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados e nos chamou para a vida eterna em Cristo Jesus, por meio de quem obtivemos igualmente acesso pela fé. Gloria a Deus por sua tão grandiosa promessa de paternidade! HAC (Presb. Humberto Arantes de Carvalho)



– E a Temperança? – Gênesis 9.20-27

Esta história de Noé mostra como a natureza humana é pecaminosa. Depois de uma experiência tão gloriosa com Deus, Noé erra dessa maneira! Expor o corpo é desmoralizar-se. É incompatível com uma vida na presença de Deus. A Bíblia alerta: Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia (I Coríntios 10.12). A sobriedade precisa ser vigiada, cultivada. A conseqüência do pecado é desastrosa! O pecado de Noé deu ocasião para seu filho caçula pecar, e resultou na maldição. Paulo fala desse pecado que habita em nosso corpo, mas que em Cristo temos vitória (Romanos 7.17-25). Certo homem, toda tarde ao sair do emprego, ia para o bar. Todos os dias chegava bêbado em sua casa, onde a família vivia na miséria, com medo e ódio. Um dia, passando diante de uma Igreja, ouviu um hino. Atraído pela música entrou. Conheceu Jesus e O recebeu em seu coração. Chegou em casa disse para sua esposa e filhos: “Hoje conheci Jesus, agora sou um novo homem”. Ninguém acreditou porque ele estava bêbado. Mas, nunca mais bebeu. Levou sua família para a Igreja. Depois de uma ano, um colega de trabalho vendo que ele se tornara um estudioso da Bíblia, perguntou: “Você acredita que Jesus transformou a água em vinho?”. Ele respondeu: “Jesus transformou a bebida em bens materiais e espirituais para mim e minha família. Como não haveria de crer?” A nossa vitória vem do Senhor Jesus. HM (Miss.Heloísa Martoni)



– Deus Forma a Família: Cria a Mulher – Gênesis 2.18-22

Não é bom que o homem esteja só, esta é a primeira vez que aparece o advérbio “Não” na Bíblia. Deus é quem fala em relação ao homem que havia criado: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Que sábia decisão de Deus! Não é bom mesmo. Exceto àqueles para quem o celibato é um dom especial de Deus, nunca é bom que o homem esteja só. A auxiliadora preparada por Deus, não significa “um capacho eficiente” como alguns interpretam. “A palavra auxiliadora implica a inadequação do homem, não a inferioridade da mulher, mesmo porque essa palavra é usada geralmente para Deus”. (BG). A Mulher casada, é uma complementação ao marido e não uma competidora ou uma ameaça. Marido, você tem agradecido a Deus por ter-lhe dado sua esposa? Que tal dar-lhe um cartão, nesta semana, ressaltando suas qualidades e importância para sua vida? MTT (Rev. Marcos Tadeu Torres)



– Bênção da Alegria pela Presença do Senhor – Salmo 16.9-11

A alegria é fruto do Espírito (Gálatas 5.22) e imperativo da vida cristã (Filipenses 4.4). Essa alegria não decorre de fatores externos tais como o conforto material dado pela aquisição de bens e serviços. Também não depende de fatores internos, ocasionados da vivência de emoções agradáveis. Mas vem unicamente de Deus, cuja alegria é nossa força (Neemias 8.10) e que nos ungiu com “Óleo de Alegria” (Salmo 45.7). Assim, a alegria do crente e da família cristã flui da presença do Senhor onde este fruto espiritual é pleno, e onde as delícias são perpétuas (Salmo 16.11). Dessa forma , o fato de nos congregar em família de sangue e da fé, diante de nosso Senhor e Salvador deve, por si só, ser motivo bastante para nos alegrar nEle. HLM



– Bênção do Amor – Cantares 8.7 e Gênesis 29.20

“A casa da família é o viveiro do amor... a família é o meio pelo qual podemos entender o relacionamento que nós temos com Deus” (Abraham Kuyper). Ora, se Deus instituiu a família e Deus é amor, a família é formada, regida, perpetuada pelo amor. O amor, fruto do Espírito, dom de Deus, exercido entre marido e mulher, pais e filhos, avós e netos, enfim, por todos aqueles que pertencem à família de Deus. Sem amor, o relacionamento familiar não sobrevive. Sem amor não existe tolerância, respeito, solidariedade, fraternidade, enfim, sem a benção do amor, todos os relacionamentos seriam efêmeros e superficiais. A família instituída por Deus para o Seu povo é uma família de amor, amor vivo, que só poderá ser exercido por nós, humanos, se estivermos em constante comunhão com Deus. Ele nos abençoou com Seu amor e nos deu a capacidade de amar, para que a exerçamos dentro da família humana e da família de Deus, a Igreja. CHL



– Imaturidade Traz Conseqüências – II Pedro 3.18

O conhecimento de Deus significa para o homem e para a mulher a reconstrução de uma personalidade bem proporcionada, em todas as suas partes constituintes. O caráter cristão se reconstitui dia-a-dia na identificação consciente, voluntária e consagrada do crente com o seu modelo supremo: a personalidade humana do Senhor Jesus Cristo. Com a assistência ininterrupta do Mestre e Modelador infalível, o Espírito Santo, a personalidade do crente é refeita, reformada e recriada. O progresso dessa evolução terá maior ou menor intensidade, conforme o grau de consagração consciente com que o crente se dedicar. Quando a vida cristã de alguém apresenta-se contrária a essa regra, os desenganos se sucedem numa triste e frustrante decepção. A esposa e o esposo devem relacionar-se na constante consciência de que são servos de Cristo no serviço recíproco de um ao outro. AOB



– Falta de Mansidão na Relação Familiar – Tiago 3.13-18

No texto de hoje vemos que mansidão é fruto de sabedoria. O espírito manso propicia o crescimento da justiça do Senhor, fortalecendo nosso caráter cristão (Sofonias 2.3). O espírito manso não é corruptível, porque mansidão resulta de submissão a Deus (I Pedro 3.4). Onde falta submissão, sobra rebeldia, impulsividade descontrolada e desequilíbrio. É terreno fértil para inveja amargurada e sentimento faccioso (v.14). A falta de mansidão provoca corrupção nas relações familiares, pois na família onde não há submissão a Deus, não há princípio de autoridade, equilíbrio e sabedoria no trato das relações pais e filhos e entre os cônjuges. Se mansidão de sabedoria se exterioriza em condigno proceder, e se o princípio da sabedoria é o temor do Senhor, então a salvação das relações familiares é o temor do Senhor (Salmo 111.10 e I Timóteo 6.11). RLM



– Promessa de Maternidade – Gênesis 18.14 e Juízes 13.3

“Acaso para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?." A palavra de Deus nos conta que apesar de seu ceticismo inicial Sara também veio a crer na promessa Divina. Agindo assim, ela se juntou a seu marido na fé. No texto indicado de Juízes, o pai de Sansão recebeu a visita do Anjo do Senhor que também lhe fez uma promessa de que sua esposa estéril lhe daria um filho. As promessas feitas no passado por Deus, ao povo de Israel, mui especialmente aos seus patriarcas, foram integralmente cumpridas. Ele permanece fiel em todas as Suas promessas. Hoje, nós os crentes em Jesus, somos levados à dignidade de filhos de Deus e, nessa qualidade, temos a promessa de que um dia receberemos a nossa herança, que é habitar no reino de Deus como vemos em Tiago 2.5: "Ouvi meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que Ele prometeu aos que o amam?." HAC



– Conhece o Caminho – II Reis 4.8-37

A sunamita vivia contente com o que tinha (v.13). Deus encheu sua vida de mais alegria e amor, dando-lhe um filho (vs.14-19). De repente o menino fica doente e morre no seu colo! Ela não entendeu (v.28), mas também não gastou tempo com gritos de dor ou buscando compaixão alheia. O pai não mostrou preocupação com o filho! Mas a mãe sabia a quem recorrer. Ela conhecia o caminho (v.25). Não se contentou com o ajudante, tinha que ser o homem de Deus (v.30). Eliseu era um homem de Deus (v.27). Jesus é o Homem Deus, Ele é o caminho que temos de seguir, é sobre Ele que lançamos todas as nossas ansiedades. Os filhos podem trazer problemas, às vezes problemas que causam grande dor! Mas temos Jesus que compreende a nossa dor e nos consola, conforta, socorre; e muitas vezes através de Seu servo, o homem de Deus, o nosso pastor. Louvado seja Deus! HM



– Deus Organiza a Família Unindo o Casal – Gênesis 1.26-28

"Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou." Como casal, o homem e a mulher refletem a imagem de Deus. São como espelhos da imagem invisível de Deus. Ele fez dos cônjuges um espelho da unidade em diversidade como existe na Santa Trindade (David Merkh). Que plano maravilhoso! Um homem e uma mulher: aqui está o início de um lar, de uma família. Nada pode substituir ou complementar o plano original de Deus. As incompatibilidades que possuímos e que nos tornam diferentes, são exatamente as que nos atraem. Não suportaríamos viver com alguém que fosse compatível conosco. Será muito bom, os casais se lembrarem, hoje, porque iniciaram juntos esta caminhada a dois e agradecerem a Deus um pela vida do outro. MTT



– Bênção do Amor Conjugal – Efésios 5:25-28

Sabemos que Deus nos criou para que fôssemos fecundos, nos multiplicássemos e povoássemos a terra (Gênesis 1:28). Para tanto ordenou que deixássemos nossas famílias de origem, a casa de nossos pais. E então, já feitos homem e mulher, nos uníssemos em união conjugal, tornando-nos uma só carne (Gênesis 2:24). É só deste modo, que implica heterossexualidade e fidelidade, que Deus faz transbordar suas bênçãos sobre o amor conjugal. Assim a união que Deus abençoa exige o intercurso de pessoas de sexos opostos numa “Aliança” de profundos compromissos de lealdade, probidade, honradez, constância. E mais, essas exigências divinas devem sobrepujar tempo e circunstâncias, pois os casais devem se amar como Cristo ama Sua Igreja (v.25). HLM



– Bênção de Usufruir do Lar da Graça – Gênesis 2:8-15

Deus deu ao homem a benção de usufruir de Seu lar. No início, Deus criou todas as condições para que o homem cultivasse e guardasse seu lar. Adão e Eva, ao desobedecerem a Deus, abriram mão desse maravilhoso lugar. Mas Deus, em sua imensurável misericórdia, enviou Seu Filho para nos redimir dos pecados e para nos devolver a possibilidade de usufruir de Sua Graça. A maravilhosa graça de Deus, que nos torna membros de Sua família é que nos permitirá estar com Ele no Lar Celestial. Somos família de Deus, e por isso, usufruímos da benção da Graça em nossa família humana e cristã. CHL





– Ciúme, Destruição do Amor – I Coríntios 13:4-7

O padrão de personalidade humana apresentado por Cristo é perfeito, irrepreensível e insuperável. Ele é o nosso Espelho onde contemplamos a nossa própria personalidade. O crente que não traz consigo o ideal constante de se identificar com Ele, não compreendeu ainda a realidade em que se constitui a verdadeira vida cristã. Nós que somos crentes em Cristo, O seguimos como o nosso Caminho, n’Ele cremos como a nossa Verdade, em nós Ele vive como a nossa Vida, e, por isso temos tudo que é necessário para viver uma vida cristã de tão bom padrão. O lar é o local tão apropriado para vivermos em comunhão com Deus quanto a Igreja. Que maravilha será sempre o lar, quando a esposa testemunha a autenticidade do marido como crente fiel e o esposo testemunha o bom nível de vida cristã que sua esposa está vivendo. Que insuportável vergonha é o predomínio das obras da carne no lar crente: porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões e facções no lar cristão! (Gálatas 5:19-21). AOB



– Falta de Domínio Próprio na Relação Familiar – II Pedro 1:5-9

Domínio próprio é disciplina, método para fazer as coisas, observância de preceitos, obediência à autoridade; é temperança, capacidade de controlar impulsos e desejos ruins; é sobriedade, moderação e naturalidade no viver. Domínio próprio está relacionado a mansidão, pois é da submissão a Deus que resulta o equilíbrio, a força interior, o controle de impulsos desordenados. Mas, onde não há submissão ao padrão Divino de vida e de relações familiares, há submissão ao padrão “do presente século”, com todas as mazelas que daí podem advir. A falta de domínio próprio nas relações familiares deixa a família sem defesa contra a corrosão destrutiva do domínio de paixões, pensamentos e ações contrários à lei de Deus. Essa é a lei da perfeita liberdade, que promove qualidade de ser e de viver (Provérbios 25:28; João 8:32 e Tiago 1:25), tanto individualmente como em grupo familiar e grupo social em geral. RLM


– Promessa da Companhia de Deus – Gênesis 28:13-15

“Perto dele estava o Senhor”. Existe sensação mais agradável do que saber que o Senhor está perto de nós? Certamente que não. Jacó foi beneficiário direto da promessa de Deus. Na antiga aliança os gentios estavam excluídos da promessa de Deus. No entanto, na nova aliança, Cristo garante a promessa a todos quantos professam a mesma fé. Tornamo-nos herdeiros da promessa e da companhia de Deus. Herdeiros da promessade que sempre teremos a companhia Divina conosco, suprindo as nossas deficiências, as nossas dificuldades, as nossas faltas. Em Atos 1:8 Cristo nos garantiu que deixaria conosco outro Consolador, que é o Espírito Santo. Como herdeiros da promessa Divina, santifiquemos nossas vidas. HAC



– Sábia Decisão – I Samuel 25:2-38

Davi servia de escudo a Nabal, pois defendia o lugar, evitando que entrassem ladrões e salteadores (vs.15-16). Nabal significa “insensato”, e ele fazia jus ao nome. Era insensato e perverso, embora fosse descendente de Calebe (v.3). Nabal era muito rico, socorrer a Davi não pesaria em seu orçamento e ainda receberia recompensa de Deus (Mateus 10:42). Mas a dureza do seu coração o tornou insensível. O castigo que Davi queria dar-lhe era justo, do ponto de vista humano. Mas Deus diz em Sua Palavra que a vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:19). Abigail significa “pai de júbilo”, notável pelo seu bom senso e beleza excepcional! Revelou todo o seu bom senso, tomando a sábia decisão de corrigir a ofensa feita. Ela foi mais sábia que Davi, que pensou tomar a justiça em suas mãos. Semeou a paz, protegeu o insensato do seu marido e ainda livrou Davi de um crime de sangue. Busquemos a sabedoria que vem de Deus e procuremos semear a paz ao nosso redor, evitando desentendimentos e angústias. HM


- Filhos, Continuidade da Família - Genesis 15. 1-6

A expectativa de Abraão e Sara por um filho era intensa, pois nele repousava a esperança de serem pais de uma grande nação e bênção para as demais famílias da terra, como havia prometido o Senhor Deus. Quantas orações feitas antes da chegada de Isaque, quantos temores haviam em seus corações: eram idosos, mudanças constantes de lugar para lugar, inimigos bem perto, que seria do menino? Deus cumpriu sua promessa e relação a Isaque e não falhará em relação aos nosso filhos. Quais são os teus temores em relação aos teus filhos hoje? Estudos, profissão, amizades, namoro, casamento, vida espiritual? Saia para fora dos teus temores, como Deus aconselhou a Abraão, mesmo que você não esteja vendo nada ainda, saia e olhe para cima e conte as bênçãos que o Senhor já tem concedido a você e creia que tua posteridade continuará fazendo parte da Aliança do Deus Eterno. Vocês, filhos, dêem um forte abraço e uma palavra de encorajamento aos seus pais, ainda hoje, agradecidos, diga-lhes que eles têm feito um bom trabalho em suas vidas. MTT



– Bênção do Propósito dA Bondade de Deus – II Tessalonicenses 1:11-12

O nosso Deus é um Deus de bondade. Por isso, mesmo diante da nossa soberba e desobediência, quando faz brandir sobre nós a Sua ira, Ele a retarda porque é tardio em irar-se (Naum 1:3). Assim, grande é a Sua bondade para os que O temem, O buscam, e Nele se refugiam (Salmo 31:19) Então, o Senhor nos pastoreia com bondade e misericórdia (Salmo 23:6). Sua santa grei habita na Sua bondade (Salmo 68:7-10), e nesta habitação seu povo recebe também perdão e clemência (Neemias 9:17). Por isso, o apóstolo Paulo ao orar pela família da fé, que se reunia na igreja de Tessalônica, o faz primeiro agradecido, e depois suplicando ao nosso Senhor que cumpra em nós todo propósito de bondade, para que na família seja glorificado o nome de Jesus (II Tes.1:11-12).



Bênção do Nascimento dos Filhos – Gênesis 21:6; Salmo 127:4-5

O salmo 127 relata o privilégio das famílias em terem filhos. Filhos são bênçãos de Deus ! Em toda a Bíblia podemos ver textos que tratam das crianças, dos filhos. No Novo Testamento, Jesus diz que é das crianças o Reino dos Céus. As crianças são portadoras da imagem de Deus e Ele tem um propósito muito específico para os filhos, a saber, a continuidade da obra do reino de acordo com Sua vontade e Seu plano. Os filhos são dados como herança aos pais. Eles são instrumentos de Deus para dar continuidade ao Seu trabalho. Se aceitarmos o que as Escrituras dizem a respeito dos filhos, é preciso aceitar que os filhos são presentes de Deus. “Presentes são dados não por merecimento, mas de acordo com a prazerosa soberania de Deus” (Harriet e Gerard van Groningen). Deus confia ao homem aqueles que irão representá-lo em sua imagem, portanto, Deus confia em nós, pois nos dá seu bem mais precioso, as crianças. CHL



– Críticas Injustas e Insensíveis – Romanos 13:13-14

O crente sincero não deveria admitir pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamentos contraditórios com a Bíblia e com a personalidade de Cristo, persistindo no seu coração. O apóstolo Paulo declarou: "Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (I Coríntios 9:27). O coração sincero do crente, com a presença de Deus presidindo, deve ser pleno de compaixão pelo seu irmão em Cristo. É preciso que o crente responda, com absoluta verdade, as questões fundamentalmente vitais: “Eu realmente nasci de novo? A vida cristã é para mim prioridade máxima? O Espírito Santo predomina sobre o meu coração? Na verdade Cristo vive em mim? É Cristo quem está assentado no trono do meu coração?”. Dentre os mais belos adereços do caráter cristão, a misericórdia sobressai predominantemente. Como poderia, pois, o crente menosprezar o seu irmão em Cristo? AOB



– Falta de Visão da Família Pactual – Gênesis 12:1-3

Família pactual é a família do pacto da graça de Deus. Nós cremos nesse pacto e nosso comportamento em família deve ser compatível com essa fé: o que fazemos, por que fazemos e como fazemos. A família existe dentro da esfera do pacto. Por isso, as características do pacto aplicam-se também à família, como instituição divina. Desde o princípio Deus operou por meio de famílias. Ele estabeleceu o casamento e ordenou que Adão e Eva fossem férteis e se multiplicassem (Gênesis 1.28). Quando Deus se revelou a Abrão, estendeu sua promessa à descendência de Abrão (Gênesis 13:14-16). Quando mudou o nome de Abrão para Abraão, Deus esclareceu que o pacto é familiar (Gênesis 17:3-7). A falta de visão da família pactual é obstáculo à percepção da presença de Deus com a família, da ação de Deus em favor da família, da adoração a Deus pela família e da unidade da família em Deus (CEP – Revista Palavra Viva – Lição 1). RLM



– Promessa de Posteridade Bendita – Gênesis 22:18

A dimensão espiritual da promessa de Deus é muito grande. Ela se aplica a todos os descendentes espirituais de Abraão. O autor da carta aos Gálatas 3:16 diz textualmente: Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao descendente que é Cristo. Nesse sentido, a lei não se opõe às promessas, mas as pressupõe. As exigências da lei mostram a impossibilidade de obtermos nossa salvação por merecimento e nos remete à fé em Cristo Jesus como povo de Deus que somos. Só n’Ele podemos ter certeza da promessa de posteridade bendita. HAC



– Deus Atende a Oração – Gênesis 25:19-26

Isaque, que significa alegria, era o filho da promessa, herdeiro da Aliança de Deus com Abraão. Casou-se com Rebeca, linda jovem a quem amou a primeira vista (Gênesis 24:67). Vinte anos se passaram e o filho não veio. Como Abraão, Isaque teve a sua fé provada. Rebeca foi a esposa escolhida por Deus para Isaque, mas era estéril (v.21). Isaque casou-se com 40 anos (v.20) e já estava com quase 60 (v.26). Isaque não se desesperou. Ele conhecia o Deus Vivo e Verdadeiro, o Todo Poderoso, o Deus de Abraão, e aprendera a confiar Nele. Então orou ao Senhor e o Senhor lhe ouviu as orações (v.21). Havia a promessa divina de ser pai de muitas nações. Diz a Bíblia: pela fé, igualmente Isaque (Hebreus 11:20), a mesma fé que havia em seu pai Abraão. Há uma grande e importante lição para a nossa vida neste fato: temos de viver por fé. A fé é a base da nossa vida. Todas as promessas do Senhor para nós, estão registradas em Sua Palavra, temos de crer que elas se realizarão em nossas vidas, oramos para tomar posse dessas promessas. A essência da fé é a certeza daquilo que Deus falou. HM



Deus Abençoa a Família – Gênesis 12:1-3

As histórias das primeiras famílias na Bíblia foram marcadas por contrastantes altos e baixos. Momentos de grande alegria foram seguidos por outros de imensa tristeza. O pecado na raça humana deixou marcas profundas nos primeiros lares. Após a queda, Deus pronunciou o seu juízo sobre a terra, a serpente, Adão e Eva. Deus prometeu em Gênesis 3:15 que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Que decepção! Caim e Abel - um morto pelo próprio irmão e o outro assassino, exilado. Então nasce outro filho Sete, e quando do nascimento do filho deste, Enos, começaram a buscar ao Senhor (Gênesis 4:25-26). Abraão e Sara geraram um filho, mas também este não seria a solução para a desgraça que o pecado havia instaurado na terra. Deus estava anunciando a vinda de seu próprio Filho Jesus Cristo, a semente da mulher, em Quem todas as famílias que O seguem são abençoadas. Ore pelos seus familiares que ainda não desfrutam das bênçãos especiais de Deus. MTT



Bênção da Paz em Nosso Lar – Isaías 32:17-19

A vinda do Messias, a encarnação do Verbo, significou o estabelecimento do Reino do Príncipe da Paz (Isaías 9:6-7). Paz com Deus por meio de Jesus Cristo (Romanos 5:1). Reconciliação com Deus de cujo ministério fomos constituídos embaixadores (II Coríntios 5:18-19). Por isso, já não somos mais estrangeiros nem peregrinos; exilados do amor de Deus, mas cidadãos do seu Reino que aqui é a Família da Fé (Efésios 2:19). Assim na família cristã, núcleo desse Reino, deve imperar alegria no Espírito, justiça e paz (Romanos 14:17). Nesse sentido, nossos lares e nossas Igrejas devem ser moradas/embaixadas de paz e segurança, lugares de repouso, quietos e tranqüilos, ainda que a cidade ao derredor esteja mergulhada no tumulto, na imoralidade e na violência (Isaías 32:17-19). HLM



Bênção da Aliança entre Deus e a Família – Gênesis 17:3, 5-7

Deus iniciou de forma soberana para com os homens uma aliança. O termo aliança é utilizado para simbolizar vínculo. Utiliza-se este símbolo no casamento. Assim, Deus estabeleceu um casamento com o seu povo. Podemos ler sobre este tema em Ezequiel 16:8-16, Jeremias 3:14; 31-32. Essa aliança foi selada pelo Filho e é vivificada pelo Espírito. Esse vínculo é um vínculo de amor, de vida e no caso de Deus para com os homens, é indestrutível. Deus estabelece uma aliança com Abraão e sua descendência (v.7). Quando Deus estabelece a aliança entre Ele e o seu povo, Ele usa esse relacionamento para levar adiante Sua vontade, o Seu plano, o Seu propósito na criação. Esse relacionamento é de vida de amor, de amor vivo, de forma que Ele pode administrar tudo o que criou e mostrar o que Ele pretende fazer conosco e em favor de nós. Somos família de Deus e, portanto, temos aliança com Ele. Resta-nos louvá-Lo por este privilégio e por todo amor que Ele nos tem dedicado.